Por Fala T&D, direto da ATD 2025 | Washington, EUA
Na sessão “Talent Strategy Revolution”, Tonya T. Tucker Collins entregou o que o título prometia: uma revolução prática para integrar, de fato, RH e estratégia de talentos.
Ou seja, bada de duplicação de esforços. O foco é integração real – com impacto direto na cultura, na performance e na capacidade de inovação das empresas.
“A estratégia é o seu porquê. E ela precisa estar viva no dia a dia das pessoas.”

Além disso, Tonya defende que muitas organizações se perdem ao tentar construir grandes planos sem conexão com a rotina, os dados e, principalmente, sem o envolvimento dos líderes. O toolkit apresentado na palestra é um guia para mudar isso – e criar estratégias que gerem valor contínuo, a partir da colaboração entre times de RH, liderança e cultura.
O toolkit que vira ação
Durante a sessão, os participantes trabalharam com um modelo prático para identificar:
- Onde estão hoje na jornada de integração de talentos;
- Quais áreas ainda são tratadas de forma isolada (como DEI, engajamento, aquisição de talentos);
- Quais alavancas precisam ser ativadas para garantir estratégia com propósito.
“Você precisa saber onde seu time está alocado no mapa de influência e impacto. Porque quem está fora desses eixos pode sabotar todo o plano”, alertou Tonya. Portanto, a mensagem é clara: mapeamento estratégico de stakeholders é essencial para garantir que a estratégia seja implementada com tração e patrocínio reais.
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Métricas, cultura e liderança: os três eixos da transformação
Aliás, entre os pontos mais fortes da apresentação, Tonya destacou a importância de:
- Mensurar resultados com critérios claros e compartilhados, indo além de métricas tradicionais para avaliar o impacto da estratégia nos comportamentos e na cultura.
- Diagnosticar a cultura atual e os gaps de desenvolvimento, cruzando dados de clima, entrevistas de desligamento e experiências de onboarding.
- Engajar líderes como coautores da jornada, com protagonismo desde o desenho até a comunicação da estratégia.
O insight que ficou:
“Você pode ter a melhor estratégia do mundo, mas se ela não estiver co-criada com quem vai executá-la, ela vira só mais um slide bonito.”
A provocação final?
Por fim, você está criando uma estratégia de talentos que realmente integra pessoas e cultura – ou está apenas duplicando processos que já não funcionam?