Desacelerar é liderar: o poder da pausa, do processo e da presença

Desacelerar é liderar: pausar e refletir para transformar sua liderança e multiplicar seu impacto no trabalho e na vida.

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Por Fala T&D, direto da ATD 2025 | Washington, EUA 


Em um mundo que celebra a velocidade, a produtividade e o multitarefa, Steve Aguirre fez um convite radical durante sua sessão na ATD 2025: lidere devagar. Isso mesmo: desacelere.

Aliás, a palestra “Unconventional Leadership” mostrou que líderes mais eficazes hoje não são os mais rápidos – são os mais conscientes. 

“A maioria de nós lidera no automático. Mas o automático raramente leva à inovação, empatia ou impacto real”, afirmou Aguirre, fundador da Real Fun Growth. 

Portanto, o que parece contraintuitivo é, na verdade, estratégico: pausar, refletir e desacelerar são atos de liderança de alto nível – e cada vez mais urgentes no contexto corporativo atual. 

Liderança no modo “copy/paste”: onde estamos falhando 

Steve Aguirre na ATD falou da importância de desacelerar
Steve Aguirre na ATD falou da importância de desacelerar

Aguirre diferencia a liderança convencional (reativa, acelerada, repetitiva) da inconvencional (intencional, presente, processual). Aliás, no evento, ele alerta: “o excesso de urgência desliga o pensamento crítico. Tomamos decisões rápidas, mas não necessariamente certas”. 

Durante a sessão, o especialista demonstrou como a pressão do tempo desativa a reflexão e induz ao erro. Ou seja: tanto no trabalho quanto na vida pessoal.

Portanto, o exemplo pessoal de um conflito familiar resolvido com uma simples respiração e pergunta foi marcante: desacelerar muda resultados. 

O desafio dos 3 P’s: 48 horas para liderar diferente – Desacelerar

No encerramento, Aguirre lançou um desafio prático para os participantes aplicarem em até 48 horas, baseado em três pilares: 

  1. Pauses (Pausas)
  • Respirar 3 vezes e fazer uma pergunta 
  • Usar checklists de intenção 
  • Criar rituais de reflexão diários 
  1. Process (Processo)
  • Focar no que o líder “lança” (comunicação, coaching e decisões)
  • Definir objetivos claros
  • Buscar feedback e aprimorar continuamente 
  1. Preciation (Apreciação)
  • Reconhecer padrões negativos automáticos 
  • Reforçar comportamentos positivos nos outros com consistência 

Simples? Sim. Fácil? Nem tanto. Mas é exatamente esse tipo de prática que diferencia líderes medianos de líderes memoráveis. 

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Lançar, receber, deixar cair: um novo mapa de liderança 

A metáfora dos “throws, catches e drops” ficou na mente dos participantes: 

  • O que você entrega? (Reuniões 1:1, coaching, clareza) 
  • O que você colhe? (Engajamento, performance, cultura) 
  • O que você deixa cair? (Follow-up, feedback, visão estratégica) 

Aliás, esse mapa ajuda líderes a visualizarem, de forma lúdica e prática, onde estão investindo energia – e onde precisam ajustar o foco. 

No Brasil, onde urgência é cultura, essa mensagem é um alerta 

Portanto, em um ambiente corporativo brasileiro marcado por excesso de reuniões, prazos apertados e sobrecarga, a proposta de Aguirre é quase subversiva: menos pressa, mais presença.

Menos obsessão por resultado, mais paixão pelo processo. Então, a provocação final ecoou forte:  

“Qual hábito automático você pode desacelerar nos próximos dois dias para multiplicar seu impacto como líder?” 

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