Conflito sem vilão: por que esperar o outro mudar perpetua a crise nas relações de trabalho

Na ATD 25, Chip Huth, mostra que devemos assumir a iniciativa de mudança para evitar crise nas relações de trabalho

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Na resolução de conflitos, um gesto simples pode dizer tudo: virar a cadeira. Isso pode evitar crise nas relações de trabalho 

Esse foi o símbolo mais poderoso trazido por Chip Huth, Senior Consultant no The Arbinger Institute, durante a sessão “Conflict Resolution That Works: Remove the Drama, Eliminate the Blame”, realizada no primeiro dia, 18 de maio de 2025, na ATD 2025. O movimento representa a decisão de sair da postura reativa e assumir a iniciativa da mudança – mesmo sem garantias de reciprocidade. 

“Virar a cadeira é escolher agir com humanidade, mesmo quando o impulso é resistir ou atacar”, explicou Huth. 

Mais do que uma metáfora, o gesto convida líderes e colaboradores a interromper o ciclo da culpa e da passividade, abrindo espaço para empatia, escuta e responsabilidade relacional. 

Quando a mudança começa por quem enxerga 

Em sessão na ATD 25, Chip Huth ensina que a resolução de conflitos eficaz tire o drama, deixe a culpa de lado. crise nas relações de trabalho
Em sessão na ATD 25, Chip Huth ensina que a resolução de conflitos eficaz tire o drama, deixe a culpa de lado.

A provocação central da palestra é direta: esperar que o outro mude é a ilusão que sustenta os ciclos de conflito. Portanto, em vez de responsabilizar o comportamento alheio, Huth desafiou os participantes a olhar para si: suas reações, percepções defensivas e atitudes silenciosas que alimentam a tensão – como ignorar, excluir ou elevar o tom de voz. 

Um exercício de quatro quadrantes guiou essa autorreflexão. “Não se trata de justificar o outro, mas de compreender o que em mim está sendo ativado”, reforçou o especialista. 

Drama, culpa e a armadilha da expectativa 

Huth trouxe uma analogia provocadora: quanto mais você foca no ‘carro vermelho’, mais ele aparece. Do mesmo modo, ao fixar-se nas falhas alheias, ampliamos sua presença – não por aumento real, mas por viés de atenção. 

Portanto, acusar, justificar, esperar, mobilizar aliados: o ciclo do drama se repete, enquanto os resultados continuam estagnados. 

Três níveis de abordagem de conflitos: qual é o seu? 

Aliás, durante a sessão, Huth apresentou três níveis progressivos de enfrentamento de conflitos: 

  • Gestão do conflito (nível 1): solução técnica, como afastar ou separar pessoas – eficaz a curto prazo, mas superficial; 
  • Resolução do conflito (nível 2): concessões mútuas – alívio temporário, sem mudança profunda; 
  • Transformação de mindset (nível 3): a verdadeira virada – separar a pessoa do problema, alinhar ao propósito comum e abandonar o ego. 

“Conflito não resolvido cobra um preço silencioso: da saúde mental aos resultados coletivos”, afirmou Huth. 

O convite para T&D: treinar coragem, não só comportamento 

Por fim, a mensagem final foi um chamado aos profissionais de T&D: resolver conflitos não é eliminar atritos – é mudar a forma como nos posicionamos diante deles. E isso começa com um movimento: virar a cadeira. 

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