Transformar conhecimento em experiência é um dos maiores desafios do T&D – e uma das maiores potências.
Aliás, no CBTD 2025, Alessandra Rufino, treinadora da Bravend, conduziu uma imersão prática de 2h30 que fez exatamente isso: mostrou como um livro pode ser o ponto de partida para construir treinamentos memoráveis, com impacto direto em cultura, performance e inovação nas organizações.
“Não é o livro que transforma, é a experiência que criamos a partir dele”, afirma Alessandra.
A teoria na prática: onde mora a conexão real
Em um evento repleto de menções à inteligência artificial, a Sala de Experiência liderada por Alessandra teve um tom diferente: humano. A conversa girou em torno de livros que marcaram trajetórias e, mais do que isso, mostraram como a mensagem de um autor pode se tornar ação transformadora dentro das empresas.
A pergunta que guiou a troca foi direta: “Qual livro te transformou?” As respostas revelaram títulos poderosos como “Você nasceu rico?”, “A morte é um dia que vale a pena viver”, “Uma vida com propósito”, entre outros.
Mas o destaque ficou para “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, de Dale Carnegie – o livro que mudou a trajetória da própria Alessandra. “O livro me fez sentido. Mas foi o treinamento, baseado nele, que me transformou.”
Impactos reais de livros em treinamentos corporativos
A aplicação de livros em estratégias de aprendizagem já demonstra dados concretos de impacto nas empresas:
- Retenção de talentos: 69%
- Performance geral: 25%
- Mudança de mindset de liderança: 61%
- Cultura e linguagem comum: 80%
- Inovação e colaboração: 75%
- Escalabilidade e custo-benefício: 70%
Então, o diferencial está em transformar leitura em vivência. Como? Com método, criatividade e empatia.
Método Cumbuca: quando a história vira experiência
Durante a sessão, Alessandra apresentou o método Cumbuca, que transforma elementos de livros (teoria) na prática, com atividades simbólicas. Aliás, o destaque foi a dinâmica baseada em O Pequeno Príncipe.
Dentro disso, cada elemento presente no breve podem ser representadas como situações reais dentro – ou fora – do ambiente corporativo.
– Rosas representam feridas e cuidados;
– Caixas são espaços para guardar emoções e frases sinceras;
– Carneiros desenhados expressam sentimentos de forma lúdica;
– Leituras dramatizadas ajudam na absorção da mensagem-chave.
“Tu te tornas responsável pelo propósito naquilo que tens”, relembrou a treinadora, conectando o propósito da teoria com e na prática. Então, a dinâmica girou em torno de criar um treinamento usando essas características do livro para um treinamento.
Criatividade é um músculo treinável
Alessandra também propôs exercícios para destravar a criatividade no design de treinamentos. Sendo assim, um exemplo: escolher um objeto aleatório e criar uma narrativa a partir dele. Ou usar dados com imagens (peixe, teatro, etc.) para gerar conexões emocionais e desbloquear novas ideias.
Além disso, outro ponto forte foi o uso do Canva físico, entregue aos participantes, para mapear:
– Livro-base
– Público-alvo
– Conteúdos essenciais
– Necessidades do time
– Formato e recursos
– Dinâmicas e promessas de transformação
Aprendizado vem de onde menos esperamos
Um dos momentos mais emocionantes foi o relato de Alessandra sobre como começou a criar conexões com a filha. Mas sem imposições: ela desenhou num quadro branco contando como foi seu dia… e a filha, espontaneamente, fez o mesmo. “A casa é uma escola poderosa. É onde aprendemos a escutar, a expressar, a ensinar sem dizer.”
Sendo assim, essa escuta ativa foi também aplicada com líderes: ao entregar cartões escritos por colaboradores revelando como se sentem, a emoção tomou conta. Então, as lideranças se viram – de verdade – através dos olhos de quem os cerca.
Conclusão: de leitores a transformadores
O ponto central da experiência foi claro: a criatividade pode estar nos lugares mais inesperados. Portanto, livros são pontos de partida, mas o diferencial está em como os transformamos em experiências vivas, relevantes e emocionalmente conectadas com o público.
“Não deixe o medo ser o decisor. Porque, se for, já deu errado”, finaliza Alessandra.
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