CBTD 2025: T&D em tempos de TikTok

Branca Barão provoca o público no CBTD 2025 com uma pergunta que não sai da cabeça: como o T&D pode se tornar o algoritmo que une necessidade e desejo de aprender?

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Com humor, irreverência e uma análise profunda, Branca Barão usou a figura inusitada de dois “mestres” para provocar o público: Malcolm Knowles (pai da andragogia) e Zhang Yiming (fundador do TikTok).

A partir desse encontro improvável, ela mostrou como o T&D pode e deve aprender com a lógica das redes sociais e com os pilares da aprendizagem adulta para manter a atenção e gerar engajamento real. 

“Não é só sobre o que a empresa precisa que as pessoas aprendam. É sobre o que elas querem aprender para chegar onde desejam. A gente precisa unir necessidade com vontade.” 

No CBTD 2025, Branca Barão, Top5 da edição 2024, fala sobre o TikTok para os T&D
Branca Barão no CBTD 2025

Sendo assim, Branca defende que o T&D precisa se tornar o “algoritmo da aprendizagem”, antecipando desejos, personalizando o conteúdo e criando experiências curtas, intensas e significativas.

Assim como o TikTok entrega mais do que você pede, o T&D precisa entregar mais do que o colaborador espera e, de preferência, em menos de 1 minuto. 

TikTok e Andragogia: uma lógica comum para o T&D

Branca mapeou os paralelos entre os pilares do TikTok e os princípios da andragogia: 

  • Ágil: vídeos curtos, que nos primeiros segundos já capturam a atenção,  assim como a formação de adultos deve ser. Se não engaja rápido, a mente “pula para o próximo feed”. 

  • Colaborativo
    : as redes incentivam respostas, comentários, remixagens. Então, o adulto também aprende com o outro, traz repertório e história. 
  • Criativo: cada usuário quer imprimir sua identidade no conteúdo. Ou seja, o adulto quer personalizar, contextualizar, ver sentido. 
  • Autodirigido: ninguém quer ser ensinado à força. Aliás, o TikTok mostra o que você quer ver; o T&D deve ensinar respeitando o ritmo e o interesse do aprendiz. 

“Adulto não aprende com imposição. Aprende quando reconhece o valor do que está aprendendo. E mais: quando escolhe.” 

Quer aprender? Comece pelo desejo 

Em um dos momentos mais impactantes, Branca conduziu um exercício coletivo no estilo “Supermarket”, convidando o público a responder: o que você quer?

Durante 20 segundos, cada pessoa deveria dizer tudo o que deseja, sem filtros, sem julgamentos. Mas qual o objetivo? Conectar mente e coração para mostrar que o desejo é motor da aprendizagem. 

“A gente não quer aprender conteúdo. A gente quer aprender o que for necessário para viver uma vida melhor.” 

Então, o T&D que ignora o desejo do colaborador está fadado ao esquecimento. Portanto, o que move a atenção é a emoção. Mas, se a formação não gera esse movimento interno, ela é só mais uma tarefa na agenda. 

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