Em uma fala potente e com doses generosas de humor e vulnerabilidade, Julia Gianzanti levantou uma questão que ecoa em todas as empresas: quem cuida de quem cuida? Se o líder é cobrado para dar resultados e cuidar de pessoas, como ele faz isso sem adoecer no caminho?
“O líder está com a armadura pesada, tentando ser herói. Mas quem segura o escudo todo dia, uma hora cansa. E quando cansa, bate.”
Mapa de empatia da liderança: entre a cobrança e a solidão
Julia apresentou um “mapa de empatia” do líder moderno. Ele escuta que precisa cuidar de gente e entregar resultados, vê um time cansado. Ele fala sobre metas. Mas sente medo, insegurança e solidão. E sua maior dor é não saber como lidar com tudo isso ao mesmo tempo.
O resultado? A armadura vira ataque. A pressão vira cobrança. E a segurança psicológica que tentamos construir nas equipes se desfaz.
“Treinar o líder sobre segurança psicológica sem entender como ele está se sentindo é como pedir para um carro sem gasolina subir a ladeira.”
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O impacto do líder na saúde do time
Aliás, Julia trouxe uma estatística contundente: líderes impactam até 69% da saúde mental dos seus liderados. Ou seja, quando ele está em sofrimento, o time sente. Então, a solução passa por mudar a lógica: oferecer suporte antes de cobrar transformação.
Não se trata de reduzir metas, mas de dar recursos para alcançá-las e assim construir uma liderança saudável. Isso inclui:
- espaço seguro para o líder falar;
- clareza sobre o que é esperado;
- formação baseada em empatia e escuta ativa;
- práticas que respeitem o ser humano antes do resultado
Por fim, ela destaca: “Não adianta treinar para ser empático se a estrutura só reforça a exaustão. O cuidado começa em cima.”
Construir uma liderança saudável pode ser um desafios e juntos nós podemos superá-lo.
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