Você já percebeu que cada vez menos profissionais querem assumir cargos de liderança? Aliás, saiba que esse fenômeno tem nome: apagão da liderança!
Além disso, segundo uma pesquisa recente da plataforma canadense Visier, apenas 4% dos profissionais desejam ser líderes — uma queda significativa comparada aos 7% registrados em 2014.
Portanto, essa mudança de comportamento é um reflexo direto das transformações culturais e das novas expectativas em relação ao trabalho. Então, traz um alerta importante para quem atua com Desenvolvimento Humano e Organizacional: a liderança deixou de ser um sonho. Virou um peso.
Mas, por que ninguém quer ser líder?
De acordo com a pesquisa, os principais motivos apontados pelos profissionais são:
- Aumento do estresse e pressão (40%): Metas agressivas, gestão de crises e falta de apoio geram esgotamento.
- Jornadas mais longas (39%): Muitos líderes levam trabalho para casa, comprometendo a vida pessoal.
- Gosto pela função atual (37%): Profissionais satisfeitos em funções técnicas ou operacionais não querem abrir mão do que dominam.
- Falta de identificação com o “modelo de líder” atual (30%): A figura tradicional da liderança não representa mais os valores da nova geração.
- Prioridades fora do trabalho: Projetos pessoais, saúde mental e tempo com a família estão ganhando protagonismo.
“As pessoas associam liderança ao sacrifício, e não ao crescimento. Mas, para muitos, ser líder parece mais uma prisão do que uma oportunidade de evolução.” — Alessandra Rufino, especialista em treinamento da Bravend
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E quais as consequências para as empresas do Apagão na Liderança?

A ausência de líderes preparados e engajados compromete diretamente o desempenho organizacional. Como destaca Rufino:
“Cachorro com dois donos morre de fome. Sem liderança clara, as decisões se perdem — e os resultados também.”
Principais impactos do apagão na liderança:
- Queda de produtividade: Sem direção, as equipes se dispersam.
- Dificuldade de sucessão: A falta de preparo compromete o futuro da organização.
- Alta rotatividade: Ambientes sem liderança inspiradora desmotivam e afastam talentos.
- Promoções equivocadas: Transformar um ótimo vendedor em um gerente despreparado é perder dois talentos: o técnico e o potencial líder.
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Mas… ainda vale a pena ser líder?
Sim. Mas é preciso ressignificar o papel. Então, apesar dos desafios, a liderança continua sendo uma das formas mais poderosas de crescimento profissional e pessoal. Aliás, entre os benefícios percebidos por quem assume a posição estão:
- Remuneração mais alta (71%)
- Benefícios estruturados (45%)
- Desenvolvimento de habilidades (26%)
- Influência e legado nas equipes
- Mais autonomia e visão estratégica
A liderança, quando bem conduzida, é uma ponte entre o propósito e o impacto.
Como transformar a liderança em algo aspiracional novamente?
Se queremos reverter o apagão, precisamos começar pela cultura e pelo desenvolvimento. E aqui, T&D tem papel decisivo.
Caminhos estratégicos para o T&D liderar essa transformação:
- Faça um diagnóstico organizacional sincero: Identifique, com dados, o que está afastando os colaboradores da liderança. Use pesquisas, escuta ativa e ferramentas de People Analytics.
- Invista em programas de liderança humanizada: Formações que vão além das técnicas: inteligência emocional, escuta ativa, gestão do tempo e segurança psicológica.
- Mude a comunicação sobre liderança: Fale sobre crescimento, autonomia, influência positiva. Além disso, mostre histórias reais de transformação.
- Utilize mapeamento de perfil: Ferramentas como DISC ou MBTI ajudam a identificar potenciais líderes — e entender como desenvolvê-los.
- Reduza a sobrecarga: Liderar não pode ser sinônimo de “se virar sozinho”. Portanto, crie redes de apoio, mentorias e cultura de colaboração.
“Crescer dói, mas é recompensador. Líderes precisam ajudar seus liderados a enxergar além da dor e focar nas oportunidades.”
— Alessandra Rufino
O futuro da liderança está nas mãos de quem desenvolve pessoas
O apagão da liderança não é uma falha individual. Sendo assim, é um reflexo de um sistema que não evoluiu no ritmo das pessoas. Sendo assim, transformar esse cenário exige olhar humano, estratégia de desenvolvimento e coragem para inovar.
E é justamente aí que o T&D ganha protagonismo: Não apenas treinando líderes, mas reconstruindo a ideia do que é liderar.
Vamos juntos repensar a cultura de liderança na sua organização?
Por fim, fale com a Bravend e descubra como podemos desenvolver líderes preparados, humanos e inspirador e tornar esse cargo desejável novamente dentro da sua empresa.
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