Izabella Camargo apresenta no CBTD 2025 uma proposta urgente sobre saúde mental: mapear os riscos psicossociais no ambiente de trabalho com a mesma seriedade que usamos para proteger o corpo.
Aliás, na palestra “NR-1 e os EPIs da Saúde Mental”, Izabella Camargo traçou um paralelo provocativo: se usamos capacetes para proteger a cabeça de choques físicos, por que ainda negligenciamos os choques emocionais e psicológicos que acontecem todos os dias nos ambientes corporativos?
“A NR-1 atualizada é um convite para mapear os riscos psicossociais e proteger a saúde mental como protegemos a física. Quem ainda espera a multa para agir, já está atrasado.”
Cultura e dado para saúde mental: por que mapear riscos invisíveis
Aliás, Izabella apresentou dados alarmantes: os transtornos mentais já são uma das três principais causas de afastamento do trabalho no Brasil. No entanto, muitas empresas ainda veem investimento em bem-estar psicológico como “despesa” e não como fator de produtividade e prevenção.
Além disso, ela explicou que os riscos psicossociais incluem:
- carga excessiva;
- assédio moral;
- falta de reconhecimento;
- interrupções constantes;
- endividamento e pressão externa;
“O risco não precisa ser visível para ser real. E o primeiro passo para cuidar é medir. Termômetro salva mais do que instinto.”
EPIs da mente: proteção além do capacete
Izabella propôs a criação de “EPIs da saúde mental”, como educação emocional, terapia, direito à desconexão e comunicação não violenta. Também trouxe uma prática simbólica: uma plaquinha verde/vermelha para sinalizar se a pessoa está disponível ou não, uma forma simples de reduzir interrupções e preservar o foco.
“Quem usa cinto de segurança por segurança, não espera a multa. Quem cuida da saúde mental por cultura, não espera a crise.”
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