Em um evento onde boas práticas de aprendizagem se cruzam com novas tecnologias e frameworks sólidos, o que faz diferença não é repetir tendência — é mostrar como estrutura, tecnologia e mentalidade se costuram na prática, isso faz parte do Edutailor.
Aliás, foi nessa linha que Carlos Cruz, CEO e fundador da Bravend, alinhavou mais que slides: trouxe o raciocínio de alfaiataria aplicada, mostrou como a IA vira agulha real na mão de quem sabe o que quer. Além disso, ele provocou quem ainda trata trilha de treinamento como roupa de prateleira: “one size fits all? Nunca coube, nunca vai caber.”
EduTailor: o alfaiate da aprendizagem
Carlos abriu com uma imagem tão simples quanto inquestionável:
“Você casaria na praia de smoking? Iria de camiseta para uma festa black tie? Pois é. Não faz sentido vestir a roupa errada para o contexto certo — o mesmo vale para aprendizagem.”
O EduTailor — educação sob medida, construída como um traje exclusivo, pensado para quem aprende, quando aprende e por que aprende. Nada de “one size fits all”.
E quem acha que isso é tendência? Não é. É necessidade — e os dados provam:
76% dos profissionais dizem que treinamentos genéricos não geram impacto real no desempenho. (LinkedIn Workplace Learning Report)
Empresas que personalizam trilhas de aprendizado têm +25% de desempenho e +30% de retenção. (Brandon Hall Group)
54% dos RHs indicam que usar IA para personalizar trilhas será a principal tendência de T&D nos próximos 3 anos. (LinkedIn WLR, 2023)
Carlos foi direto: quem vende conteúdo engessado, vende commodity.
Para costurar teoria com “chão de fábrica”, Carlos apresentou o framework TAILOR, o framework que costura estratégia na operação:
T – Target Learning Needs: mapear o que o time realmente precisa, não o que o briefing superficial sugere.
A – Adaptive Content: adaptar o formato, a linguagem, o repertório.
I – Impact-Driven Learning: não é conteúdo pelo conteúdo, é aprendizado que gera indicador vivo.
L – Learning Path: trilhas personalizadas, conectadas ao contexto.
O – On the Job Experience: aprender aplicando, não só assistindo.
R – Real Time Feedback: medir, ajustar e refinar em tempo real.
Aliás, para explicar, Cruz faz o que poucos fazem: abre bastidores. Além disso, ele conta como usa a IA para se preparar antes de visitar clientes estratégicos, como cria agentes de IA para transformar anotações em conteúdo em tempo recorde e como isso se conecta à inteligência humana — que segue sendo o diferencial.
IA não substitui. IA amplia.
“O que tira a gente do lugar-comum é a inteligência humana conectada com a inteligência artificial — isso é inteligência ampliada.”
Ou seja, ele mostra, slide após slide, que não se trata de escolher entre humano e máquina, mas de orquestrar ambos, junto da inteligência coletiva que toda organização já tem (mas raramente ativa).
Sendo assim, o que transforma é a mente que pergunta, refina, cruza dados, cria agentes autônomos. Portanto, do prompt básico ao fluxo orquestrado: a jornada é sair do rascunho para o traje sob medida que nunca sai de moda.
Um dos pontos altos da fala foi a escala de maturidade no uso da IA:
- Prompt solto: comando básico;
- Prompt refinado: resposta mais útil;
- Prompt estruturado: frameworks;
- Biblioteca de prompts: conhecimento versionado;
- Fluxos automatizados;
- Integração com sistemas;
- Agentes autônomos: IA com memória, raciocínio, orquestração.
Tudo isso costurado com exemplos reais — como a cobertura da ATD nos EUA, onde um agente de IA criado pela Bravend transformou uma viagem em 150 conteúdos prontos, sem sacrificar networking, aprendizado (e diversão!).
Carlos encerrou como abriu: provocando.
Respire. Desacelere para acelerar. E, por fim, pense no que sua IA faz. Mas, acima de tudo, pense em como você usa o seu repertório humano para costurar tudo isso com contexto, cultura e propósito.
“O que o seu eu do futuro diria para você fazer hoje? Você é só mais um executor de planilha de treinamento? Ou vai ser o alfaiate que veste sua equipe para vencer?”
Mas, quem não sabe usar IA direito não precisa temer ser substituído. Vai ser — ponto. Então, quem entende que inteligência humana + inteligência artificial = inteligência ampliada, não compete: lidera.
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