O Brasil é o país com a maior taxa de rotatividade de profissionais no mundo: 56%. Aliás, os dados, revelados por levantamentos do LinkedIn e outras pesquisas de mercado, acendem um alerta para empresas que buscam construir times sólidos e produtivos.  

Mas, a pergunta que fica é: como engajar e reter talentos em um cenário onde mudar de emprego se tornou parte da rotina? 

Na palestra “T&D e Cultura: engajando seu colaborador além do crush corporativo”, que será apresentada por Elis Soares, especialista em Comunicação e Cultura Organizacional, no CBTD 2025 – dia 25/06, das 16h30 às 17h30, ela fará uma provocação sobre o papel do T&D como ponte entre entusiasmo e permanência, entre atração e vínculo real. 

Marque na agenda a palestra com Elis Soares! 

Rotatividade: um custo alto e silencioso 

“Contratar custa. Perder, custa ainda mais”, afirma Elis. Além disso, ela explica que o processo de atração, integração e desligamento precoce de um colaborador representa desperdício de tempo, investimento, capital intelectual e reputação para com a equipe.  

“Estamos falando de gastos com onboarding, estrutura, adaptação e o pior: o efeito em cadeia na cultura interna. Quando um sai, os que ficam também se questionam sobre o ambiente”, alerta. 

Segundo ela, esse ciclo recorrente está gerando um looping de baixa produtividade e frustração tanto para RHs quanto para líderes. E pior: compromete o potencial de transformação estratégica que o T&D pode oferecer. 

Do crush corporativo à relação séria com as organizações: a metáfora que conecta 

Para Elis, o atual cenário do mercado de trabalho se assemelha a um aplicativo de relacionamento. “Estamos vivendo a era do crush corporativo. Candidatos se encantam por um post no LinkedIn, empresas se apaixonam por currículos e ambos embarcam num relacionamento mal alinhado. O resultado? Desistências antes mesmo da relação amadurecer.” 

O desafio, segundo ela, é transformar essa superficialidade em um vínculo mais consistente. Mas, “não se trata de um amor eterno, mas de criar espaço para que uma semente dê frutos ao menos por uma ou duas temporadas. E isso só ocorre quando valores, expectativas e momentos de vida estão minimamente alinhados.” 

Segundo Elis, um dos principais erros das empresas ao tentar engajar os colaboradores é colocar toda energia no recrutamento e não planejar os primeiros dias.

Crush corporativo: O papel estratégico do T&D na retenção 

Para Elis, o T&D precisa assumir um novo papel: de cupido organizacional.  

“Somos os corresponsáveis por criar experiências significativas nos primeiros 90 dias, pois eles são decisivos. Dados mostram que 86% das pessoas decidem se vão permanecer na empresa nesse período. E isso não vale só para cargos operacionais: até dois terços dos CEOs saem antes de completar um ano por falta de acolhimento real.” (Fonte dos dados citados: Pesquisa da Society for Human Resource Management, SHRM) 

Além disso, ela defende que o desenvolvimento não deve começar depois da contratação, mas desde o processo de atração, passando por onboardings bem desenhados, rituais de cultura e oportunidades de aprendizado no dia a dia. 

Confira as 5 experiências da Bravend no CBTD 2025

“Cultura não segura talentos sozinha – mas sem ela, ninguém fica”. 

Outro ponto forte trazido por Elis foi o alinhamento de valores. “Diversidade, por exemplo, é essencial para inovar, mas quando falamos em retenção, é preciso ser diferente por fora e compatível por dentro. Se os valores não batem, a relação não vai durar. E isso vale para qualquer área da vida”, reflete a líder de cultura da Bravend. 

Ela ainda fala que o profissional de hoje não busca apenas estabilidade ou salário. “Hoje, o colaborador busca propósito, liberdade, aprendizado e qualidade de vida. E isso precisa estar no pacote cultural que a empresa oferece, se quiser realmente manter talentos”, provoca. 

Uma pesquisa global da Randstad, com mais de 26 mil trabalhadores em 35 países, revelou que 83% dos entrevistados consideram o equilíbrio entre vida pessoal e profissional como prioridade número um. Sendo assim, isso diz muito sobre o momento que estamos vivendo. 

“Estamos diante de um novo perfil de colaborador: pessoas que valorizam sua saúde física, mental e emocional. Elas querem se cuidar, querem estar bem, e entendem que uma boa experiência de trabalho precisa ser sustentável.” 

Segundo Elis, mais do que altos salários ou benefícios tradicionais, o que atrai e retém talentos hoje é um ambiente em que haja espaço para autonomia, liberdade, propósito, bem-estar e segurança psicológica. Então, “líderes de cultura, nosso papel é garantir que esses valores estejam no centro da estratégia organizacional.” 

Então, para dar certo, precisa de uma combinação, entre apresentar o colaborador certo para o líder certo e ajudar a ambos a evoluírem esta relação, quando T&D de verdade entende seu papel, tira um peso de si e passa a ser mais efetivo na construção de relacionamentos duradouros.

A palestra no CBTD 2025 

No CBTD 2025, no dia 25/06, das 16h30 às 17h30, no espaço Expo Talks | Sala T111, Elis Soares, convidará todos os participantes a assumirem o compromisso de reter talentos, promover a cultura e criar compromissos duradouros, entre colaboradores e empresas, sobretudo entre as pessoas. 

Marque na agenda seu encontro com Elis Soares no CBTD 2025! 

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A Bravend desenvolve soluções personalizadas em T&D com base no modelo Edutailor, que une estratégia, ultra personalização, cultura e desenvolvimento humano em trilhas sob medida. 

Então, se você também acredita que a permanência começa com conexão, propósito e experiência, fale com um Bravender! 

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